As H pirofosfatases de organelas da via secretória de plantas: efeitos de salinidade

Autores

  • Emiliane Pinheiro da Cruz Lima
  • Carlos Eduardo S. Teodoro
  • Lev Alexandrovich Okorokov

Palavras-chave:

Vigna unguiculata, H -PPiases, Estresse salino

Resumo

Nosso laboratório descobriu varias formas de H+-PPiases em distintas organelas de via secretória de Vigna unguiculata. Foram achadas no mínimo dois H+-PPiases K+ estimuladas (Golgi e vacúolos) e três H+-PPiases K+ independentes (Vacuolo,Golgi, ER/membranas plasmáticas). Suas respostas seletivas a temperaturas extremas de crescimento abrem a possibilidade para a analise similar sobre efeito de vários tipos de estresses sobre estas chaves bombas protônicas e seu papel em fisiologia de plantas. O objetivo de projeto é comparar o transporte de H+ dependente de pirofosfato (PPi) em distintas organelas de hipocótilos de plantas crescidas com 100mM de NaCl e crescidas em condições normais. Sementes de Vigna unguiculata foram germinadas a 25° C por cinco dias em condições normais de pressão e salinidade, outra parte das sementes foi crescida por três dias em condições normais, e depois sofreram estresse salino por dois dias. O isolamento e fracionamento de membranas totais foram realizados de acordo com Okorokov & Lehle (1998). A determinação de atividade hidrolítica (PPi ase) e de transporte de H+ pela H+ - PPases e H+ - ATPases foi realizado seguido a tese de doutorado de Carlos E. S. Teodoro. Os resultados da determinação de transporte de H+ pela H+-PPases e H+-ATPases em membranas totais mostraram que plantas crescidas em condições normais possuem principalmente bombas que são K+-dependentes quando comparadas com as plantas que cresceram com NaCl no meio. A comparação de velocidades iniciais, que reflete o conteúdo de enzima, mostrou que a PPiase K+-dependente é uma enzima dominante em condições normais de crescimento. Mas membranas de plantas submetidas ao estresse salino têm H+-PPiase K+-independente como enzima principal. A formação de amplitude máxima de gradiente protônico, Fmax, nas duas condições de crescimento foi praticamente igual. Nossos primeiros resultados permitem concluir que o estresse salino altera a atividade das bombas protônicas diminuindo a atividade de H+-PPiases K+ dependentes e aumentando a atividade de bombas K+ independentes. Essa modificação portanto, não mudou significativamente a atividade somatória de todas H+-PPiases.