Cálculo da Pegada Ecológica do município de João Monlevade (MG) pelo Método Convencional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19180/2177-4560.v14n22020p302-320

Palavras-chave:

Pegada Ecológica, Sustentabilidade, Indicador Ambiental, Impacto Ambiental

Resumo

A Pegada Ecológica (PE) é a medida da carga imposta por uma população sobre a natureza, e representa a área de sustentação dos níveis de consumo dos recursos e geração de dejetos. O objetivo do trabalho foi calcular e avaliar a PE do município de João Monlevade-MG. Para o cálculo foi utilizado o método convencional proposto por Wackernagel e Rees na década de 90, baseado na soma da pegada das variáveis, calculadas da média anual de itens de consumo de dados agregados dividindo o consumo total pelo tamanho da população, subtraídos da Biocapacidade. João Monlevade Biocapacidade e PE de 0,048 e 0,643 há/hab, respectivamente, e, portanto, o consumo local ultrapassa a capacidade suporte do ambiente natural, e torna-se necessário um planejamento ambiental adequado para o município. A maior pegada foi referente a emissão de CO2 pela queima de combustíveis fósseis, 0,47 há/hab., indicando a necessidade da implementação de medidas mitigadoras. Conclui-se que cálculo da PE do município, aponta caminhos mais sustentáveis para melhor qualidade de vida da população. No entanto, requer aperfeiçoameto do cálculo, definindo outros indicadores relevantes, e análise cuidadosa dos dados.

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Biografia do Autor

  • Ana Rosa Aon Cardoso Fernandes, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Doutoranda em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestra em Ciência Ambientais pela Universidade Estadual Paulista - Sorocaba/SP. 
  • Cataryna Raisa Lage Morais, Universidade do Estado de Minas Gerais
    Engenheira Ambiental pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) – João Monlevade/MG – Brasil.
  • Júlia Araújo Camargo, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
    Bacharelanda em Engenharia Civil pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) Campus do Mucuri – Teófilo Otoni/MG – Brasil.
  • Núbia Aparecida de Aguilar
    Bacharelanda em Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) Campus do Mucuri – Teófilo Otoni/MG – Brasil.
  • Elton Santos Franco, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) / Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia (ICET).
    Graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto. Mestrado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto. Doutorado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professor/Pesquisador da Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia (ICET), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) - Brasil.
  • Luan Brioschi Giovanelli, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
    Doutor em Engenharia Agricola  pela Universidade Federal de Viçosa (UFMG). Professor/Pesquisador no Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia (ICET) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) Campus do Mucuri – Teófilo Otoni/MG – Brasil.
  • Izabel Cristina Marques, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
    Mestre em Ciência Florestal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM - Campus JK). Professora/ Pesquisadora no Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia (ICET) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) Campus do Mucuri – Teófilo Otoni/MG – Brasil.
  • Aurelia de Cássia Ferreira Hespanho
    Especialista em Inglês pelo ALCC – Nova Iorque – EUA. Professora de Língua Portuguesa e Língua Estrangeira Moderna Inglês em Escolas Estaduais – Belo Horizonte/MG – Brasil
  • Nayara Rodrigues Marques Sakiyama, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
    Doutoranda em Engenharia Civil na Universidade de Stuttgart (Alemanha). Professora/Pesquisadora no Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia (ICET) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) Campus do Mucuri – Teófilo Otoni/MG – Brasil.
  • Luciene Alves Batista Siniscalchi, Universidade Federal de Lavras
    Doutora em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora/Pesquisadora no Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento da Universidade Federal de Lavras (UFLA) – Lavras/MG – Brasil.

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Publicado

31-12-2020

Edição

Seção

Artigos originais

Como Citar

Cálculo da Pegada Ecológica do município de João Monlevade (MG) pelo Método Convencional. Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 302–320, 2020. DOI: 10.19180/2177-4560.v14n22020p302-320. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/boletim/article/view/15947.. Acesso em: 19 abr. 2024.