DEGRADAÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS - LIXIVIAÇÃO CONTÍNUA

Autores

  • Luiza Artilles De Abreu Ávila
  • Paulo César De Almeida Maia

Palavras-chave:

Geossintético, Durabilidade, Degradação acelerada

Resumo

Esta pesquisa pretende estudar a degradação em materiais geossintéticos, freqüentemente usados na Engenharia Geotécnica, simulando várias situações de uso. Como processo de degradação natural no campo e acelerada no laboratório através de equipamentos disponíveis no Laboratório de Engenharia Civil – LECIV da UENF. Apesar das características da matéria prima, normalmente não degradáveis em curto prazo, é possível que os geossintéticos estejam sujeitos à alteração rápida.Os procedimentos de degradação são: natural no campo; ciclos de saturação e secagem; exposição à radiação UV e condensação; exposição à névoa salina; e lixiviação contínua. Nesta pesquisa, o procedimento utilizado é o de Lixiviação Contínua em equipamento desenvolvido no LECIV, onde amostras são submetidas à variação de temperatura e umidade , com o objetivo de degradá-las de forma acelerada. Em seguida, amostras degradadas são submetidas a ensaios de resistências à tração e puncionamento estático, para avaliação dos efeitos da degradação. No campo, amostras são expostas em cavaletes de madeira na cobertura do prédio da reitoria da UENF. Todas as amostras são fornecidas pela empresa Huesker.No atual estágio da pesquisa, amostras intactas e degradadas estão sendo submetidas à carga de puncionamento para avaliação dos efeitos da degradação. Posteriormente serão determinadas as resistências à tração . Os cavaletes montados para expor as amostras no campo estão sendo monitorados e através da variação dos parâmetros dos geossintéticos alterados em relação aos não-alterados é possível determinar correlações entre o tempo de alteração natural no campo e os tempos de alteração acelerada no laboratório. Então os resultados indicarão os diferentes tipos e intensidades de degradação do material, possibilitando-se a extrapolação dos resultados para previsão do comportamento a longo prazo.Utilizando-se das correlações e de extrapolações dos dados experimentais é possível determinar, os parâmetros dos materiais para um tempo futuro a longo prazo e avaliar a durabilidade dos geossintéticos. Com isto, pode-se prever a vida útil das obras onde os geossintéticos estudados são empregados.

Publicado

03-04-2012