CASCA DO FRUTO DA MAMONEIRA EM SUBSTRATO PARA HELICONIA STRICTA DWARF JAMAICAN

Autores

  • Natália da Conceição Silva
  • Janie Mendes Jasmim
  • Guilherme Eugênio Machado Lopes

Palavras-chave:

Heliconiaceae, Mamona, Fibra de coco

Resumo

Estudos sobre técnicas que venham a facilitar e aprimorar o cultivo em floricultura tornamse cada vez mais importantes. Dentre esses o uso de resíduos da agroindústria, como casca do fruto da mamoneira e fibra de coco, em substratos pode contribuir para a viabilidade econômica reduzindo custos, além de auxiliar na redução de impactos ambientais. O objetivo desse trabalho foi avaliar o crescimento de Heliconia stricta Dwarf Jamaican em diferentes combinações de substratos com esses resíduos. Um experimento foi conduzido em casa de vegetação para avaliar o crescimento de mudas de Heliconia stricta Dwarf Jamaican em três substratos: S1- Plantmax® + fibra de coco; S2- Plantmax® + casca do fruto da mamoneira (10 mm)+ fibra de coco; S3- Plantmax® + casca do fruto da mamoneira (10 mm). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições, cinco vasos por parcela contendo uma planta cada. Ao final de seis meses avaliou-se o número de folhas por planta (NF), o número de brotações (NB), a altura da planta (HP), a área foliar total da planta (AFT) e a área foliar média (AFM). As plantas no S1 apresentaram menor HP, menor NF, menor NB e menores AFT e AFM, sendo observados neste substrato menores teores de macronutrientes, maior condutividade elétrica, menor pH e maior maiores teores de Fe e Zn em comparação ao S2 e S3. Não houve diferença significativa entre os resultados de crescimento das plantas no S2 e S3. Nenhuma das plantas emitiu inflorescências durante o período de avaliação do experimento. Conclui-se que os substratos S2 e S3 podem ser utilizados indiferentemente, até os seis meses, para cultivo de Heliconia stricta Dwarf Jamaican e o substrato S1 é inadequado para o cultivo.