PRODUÇÃO DE ESQUEMAS HISTOLÓGICOS TRIDIMENSIONAIS PARA DEFICIENTES VISUAIS

Autores

  • Luana M. da Costa
  • Brunna X. Martins
  • Nadir F. S. Nogueira

Palavras-chave:

Material didático inclusivo, Ensino-aprendizagem, Deficientes visuais

Resumo

Introdução: Segundo a Constituição Federal (1988), o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, o que levou ao aumento de deficientes visuais em escolas regulares. Porém, o material didático inclusivo é escasso, levando à necessidade de sua produção, facilitando o processo de ensino/aprendizagem destes alunos e apoiando os professores da rede regular.Metodologia: Esquemas tridimensionais estão sendo elaborados em biscuit a partir de imagens histológicas, e montados em papel cartão. Os moldes apresentam formas e texturas diferentes para facilitar sua identificação. Posteriormente são reproduzidos em Braillon e pintados com tinta para PVC. As legendas das figuras são feitas no editor de texto Word e impressas em Braille na ROMEO ATTACHÉ PRO. Os esquemas, para a montagem de aulas, são fotografados e as imagens editadas no programa PHOTOIMPACT. As aulas prontas são gravadas em CD-R e constam de seqüências de imagens legendadas. Ao final,cada aula poderá ser distribuída isoladamente em um kit composto de material tátil e digital.Resultados: O material audiovisual existente no CD contém uma aula completa sobre o assunto para normovisuais. Os esquemas reproduzidos em Braillon são montados de modo que as legendas em Braille estejam disponíveis enquanto o deficiente visual toca o esquema. A diferença de forma associada a diferenças de textura, facilitam a identificação da estrutura durante a explicação do professor. A leveza do material facilita seu transporte, permitindo sua utilização fora da sala de aula. A pintura das estruturas impressas no Braillon, com cores vivas, permite a visualização do material, tanto por normovisuais como por alunos com baixa visão garantindo aulas inclusivas de fato.Conclusão: Esta estratégia visa garantir maior independência do aluno, participação nas aulas e dispensa da presença de um leitor, aumentando sua segurança e auto-estima. Também proporciona ao professor a administração de aulas mais interativas.

Biografia do Autor

  • Luana M. da Costa
    Laboratório de Biologia Celular e Tecidual, CBB, UENF, RJ –Campos dos Goytacazes - RJ
  • Brunna X. Martins
    Laboratório de Biologia Celular e Tecidual, CBB, UENF, RJ –Campos dos Goytacazes - RJ
  • Nadir F. S. Nogueira
    Laboratório de Biologia Celular e Tecidual, CBB, UENF, RJ –Campos dos Goytacazes - RJ

Publicado

03-03-2011