DETERMINAÇÃO DE PROTOCOLO A SER UTILIZADO COMO INDUTOR DE POLIPLOIDIA EM MAMOEIRO

Autores

  • Lyzia Lemos Freitas
  • Pedro Corrêa Damasceno Junior
  • Telma Nair Santana Pereira

Palavras-chave:

Colchicina, Indução de poliploidia, Mamoeiro

Resumo

Esta pesquisa visa à obtenção de plantas triplóides de mamoeiro via indução química. Os frutos triplóides pela sua natureza genética deverão não apresentar sementes, assim pretende-se no final da pesquisa o desenvolvimento de híbridos de mamoeiro sem sementes. O objetivo deste experimento foi definir um protocolo a ser utilizado como indutor de poliploidia em mamoeiro e o mesmo foi conduzido no LMGV/CCTA. Sementes da cultivar SS71/12 foram germinadas em B.O.D. na temperatura de 26,5ºC com 8h de luz e 16h de escuro. Oito dias após a incubação, estas foram imersas em solução de água pura (controle) e de solução aquosa de colchicina nas concentrações de 0,2, 0,1, 0,07, 0,05, 0,03, 0,01, 0,007 e 0,005% por 12h. Em seguida, as plântulas foram lavadas em água corrente durante 5 minutos, e novamente incubadas em B.O.D., durante três dias, nas mesmas condições descritas anteriormente. Pela avaliação constatou-se que a ação da colchicina em algumas concentrações causou letalidade e provocou a formação de uma estrutura semelhante a calo nas regiões meristemáticas das plântulas. As concentrações entre 0,2 até 0,05% de colchicina, foram letais, não havendo sobreviventes, enquanto que a concentração de 0,03% apresentou plântulas vivas e mortas, com taxa de sobrevivência de 30%. Nas concentrações de 0,01 a 0,005%, e mais o controle, houve 100% de sobrevivência das plântulas. Em todas as concentrações houve a formação de calo, porém a freqüência foi inversamente proporcional à concentração de colchicina. Entretanto, a concentração de 0,03% foi mais efetiva visto que nesta foi observada plântulas mortas e sobreviventes com calo, constando-se de forma nítida a ação da droga nas plântulas.