INFLUÊNCIA DE DIFERENTES FONTES DE NITROGÊNIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO INICIAL DO MARACUJAZEIRO AMARELO

Autores

  • Luciano Carniello Lopes
  • Almy Junior C. de Carvalho
  • Denílson Coelho de Faria

Palavras-chave:

Passiflora edulis, Esterco bovino, Nitrogênio

Resumo

O maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) é a principal espécie cultivada das diversas Passifloráceas. Devido ao desenvolvimento vigoroso, contínuo e indeterminado, a planta requer uma grande demanda por nutrientes. Portanto, o estudo nutricional visando o crescimento e desenvolvimento da planta é de suma importância, fornecendo subsídios para a produção econômica destas espécies. Logo, o objetivo desse trabalho foi avaliar o desenvolvimento do maracujazeiro amarelo em função das fontes de nitrogênio utilizadas. O experimento foi realizado em vasos de 30 dm3, no delineamento experimental em blocos casualizados no esquema fatorial 4x5, sendo quatro fontes de nitrogênio (esterco bovino, esterco bovino + sulfato de amônio, esterco bovino + uréia e esterco bovino + nitrato de amônio) e cinco épocas de avaliação (aos 50, 65, 80, 95 e 110 dias após a semeadura), com quatro repetições. Foi fornecido o equivalente a 15 g de N para todas as fontes de adubo mineral, sendo parcelado em duas épocas. O esterco foi fornecido no momento do preparo do substrato. Os parâmetros avaliados foram: comprimento do ramo principal, número de folha, teor de clorofila, área foliar, massa fresca e seca da parte aérea e da raiz. De acordo com as análises estatísticas, as fontes de N não proporcionaram diferenças significativas para o comprimento de ramo e diâmetro do caule das plantas. A utilização do esterco bovino mais o nitrato de amônio, ou uréia, ou sulfato de amônio proporcionaram valores maiores para número de folha, área foliar total, teor de clorofila, massa seca de folha e de caule. Os tratamentos com a aplicação de esterco bovino sozinho promoveram menor crescimento da parte aérea e maior crescimento do sistema radicular do maracujazeiro amarelo.