TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EQUINOS: USO DE PROGESTERONA DE LONGA ACÃO EM RECEPTORAS DA RAÇA MANGALARGA MARCHADOR

Autores

  • Priscilla Olivieri Benck de Jesus
  • José Frederico Straggiotti Silva
  • Tiago Gomes Rodrigues

Palavras-chave:

Equinos, Transferência de embriões, Progesterona de longa ação

Resumo

A medida que o mercado equestre cresce, novas tecnologias são necessárias para melhorar o genótipo e o fenótipo desses animais. Este estudo tem a finalidade de avaliar o uso de progesterona de longa ação (P4 LA) nosegundo dia (D2) após ovulação de receptoras visando otimizar a sua utilização em programas de transferência de embriões eqüinos (TEE). Foram avaliados 192 ciclos estrais de receptoras por palpação retal e ultrassonografia observando as características dos órgãos genitais durante o estro até o dia da ovulação, e no diestro, no momento da inovulação embrionária. Dessas, 33 (17%) apresentaram características reprodutivas indesejáveis e foram escartadas e 159 (83%) foram classificadas como desejáveis. As receptoras foram divididas em três grupos experimentais: 55 éguas inovuladas no D2 com administração de 1500 mg de progesterona de longa ação (P4 LA) no dia da ovulação (D0), 05 receptoras inovuladas no D2 sem administração de P4 LA e 91 éguas inovuladas do D4 ao D8 sem tratamento de progestageno. Foram recuperados 151 embriões (68%), resultando em 108 prenhezes (72%). As taxas de prenhezes das éguas inovuladas no D2 com uso de progesterona de longa açãono D0 foi de 71%, das inovuladas no D2 sem administração de progesterona foi de 20% e das inovuladas do D4 ao D8 sem administração foi de 75%. Deste modo observa-se que a taxa de prenhez do grupo de éguas inovuladas no D2 com administração de 1500 mg P4 LA no dia da ovulação (D0) e o grupo de receptoras inovuladas do quarto (D4) ao oitavo (D8) dia após ovulação sem tratamento prévio de progestageno, não apresentam diferença estatística (p=0,05). Sendo a proposta do trabalho avaliar as inovulacões no segundo dia após a ovulação, fica comprovada a eficiência da utilização de receptoras nesse período.