DEGRADAÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS – RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

Resumo

Esta pesquisa visa avaliar o comportamento de geotêxteis constituídos de polipropileno, com quantidades diferentes de aditivos e antioxidantes, submetidos a processos de degradação natural no campo e acelerada no laboratório. No laboratório, as amostras são expostas a quatro tipos de degradação: lixiviação contínua; ciclos de saturação em água destilada e secagem em estufa; ciclos de exposição à radiação ultravioleta e condensação; e por exposição à névoa salina.Nesta pesquisa, o procedimento que está sendo utilizado é o de degradação em equipamento de radiação UV. Este equipamento pertence ao Laboratório de Engenharia Civil – LECIV da UENF e as amostras foram fornecidas pela Huesker. Seis tipos de amostras foram degradados em ciclos, que funcionam com 5 horas de radiação ultravioleta, 1 hora de condensação e 10 minutos de ventilação. No campo, as amostras estão expostas através de cavaletes de madeira, na cobertura do prédio da reitoria da UENF. Posteriormente, as amostras degradadas são submetidas a ensaios de resistências à tração e ao puncionamento estático, para avaliação dos efeitos da degradação.No atual estágio da pesquisa, amostras intactas e degradadas estão sendo submetidas à carga de puncionamento para avaliação dos efeitos da degradação. Com o ensaio obtém-se a curva força de puncionamento (FP) vs. penetração (P). Segundo as curvas obtidas até o momento, há um aumento da deformabilidade e uma diminuição da resistência das amostras degradadas com relação as não degradadas. Os parâmetros dos materiais determinados através das correlações e extrapolações dos dados experimentais são essenciais para avaliar a durabilidade dos geossintéticos a longo prazo.Os resultados desta pesquisa serão de grande importância para a Engenharia Civil, já que se pode chegar a uma previsão da vida útil das obras onde o material estudado é empregado.