DEGRADAÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS

Autores

  • Bernardo Feres Valinho
  • Camille De Almeida Pessanha
  • Luiza Artilles De Abreu Ávila
  • Paulo César De Almeida Maia

Palavras-chave:

Geossintético, Saturação e secagem, Degradação

Resumo

Essa pesquisa tem o objetivo de apresentar parâmetros de alteração de durabilidade de materiais geossintéticos muito empregados na Engeharia Civil. Destaca-se que apesar das características da matéria-prima, normalmente não degradáveis em curto prazo, é possível que os geossintéticos estejam sujeitos à degradação rápida no campo. Os principais tipos de procedimentos de laboratório para avaliação da durabilidade dos geossintéticos são: lixiviação contínua, ciclos de saturação e secagem e C-UV B.Nesta pesquisa faz-se a avaliação da durabilidade através de ciclos de saturação e secagem. As amostras de geossintéticos foram fornecidas pela Huesker e são constituídas de cinco geotêxteis trançados com diferentes gramaturas e aditivos antiultravioleta. Para tanto se utiliza um tanque com água destilada até cobrir totalmente a porta amostras. Após um ciclo de duas horas ele é retirado e colocado em uma estufa calibrada nas temperaturas definidas permanecendo também por duas horas completando assim um ciclo de saturação e secagem. O programa experimental consiste na produção de amostras com 8, 16, 24, 48, 96 e 192 ciclos em duas diferentes temperaturas 50ºC, 75ºC.Após esses ensaios, as amostras são submetidas a ensaios de resistência a tração e puncionamento, a fim de avaliar os efeitos da degradação.Até o momento foram produzidas amostras com 50ºC e 75ºC de ciclos de saturação e secagem e as amostras para degradação ao natural encontram-se em fase de execução em cavaletes especiais para este tipo de ensaio no campo.Pode-se notar uma alteração em sua textura principalmente após muitos ciclos e uma descoloração nas amostras colocadas em 75ºC. Os primeiros ensaios de puncionamento já indicam uma maior deformabilidade das amostras degradadas em relação às intactas.Utilizando-se das correlações e de extrapolações dos dados experimentais é possível determinar, os parâmetros dos materiais para um tempo futuro a longo prazo e avaliar a durabilidade dos geossintéticos. Com isto, pode-se prever a vida útil das obras onde os geossintéticos estudados são empregados.

Publicado

03-04-2012