"CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS, QUALITATIVAS E PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA DE GENÓTIPOS DE CAPIM ELEFANTE ANÃO (PENNISETUM PURPUREUM, SCHUM.) EM CAMPOS DOS GOYTACAZES"

Autores

  • Gustavo Adolpho Maranhão Aguiar
  • Hernán Maldonado Vásquez
  • Lucival da Souza Júnior

Palavras-chave:

Morfologia, capim elefante anão, pastejo

Resumo

IntroduçãoA compreensão do comportamento de uma forrageira frente às condições edafoclimáticas de seu ambiente fornece elementos para recomendações de práticas de manejo que visem maximizar sua produtividade. Assim, esse trabalho teve como objetivo avaliar a relação lâmina-colmo (RLC), altura do dossel (AD) e cobertura vegetal (CV) de três genótipos de capim elefante anão sob três intervalos de pastejo: intervalo fixo de 30 dias nas águas e 45 dias na seca e aos 90% e 95% de interceptação luminosa.MetodologiaA RLC foi obtida através da retirada de uma amostra composta da parcela referente ao intervalo de pastejo, que posteriormente foi separada em material morto, lâmina foliar (LF), colmo e pesada. Após isso, subamostras de LF e colmo foram acondicionadas em sacos de papel, pesadas e levadas à estufa para o cálculo do teor de matéria seca (MS). Então, com os pesos de LF e colmo corrigidos para MS foi calculada a RLC pela razão destes valores. A AD foiavaliada por meio de 20 leituras feitas ao acaso na parcela, realizadas com o auxílio de uma régua de madeira graduada. Já a cobertura vegetal foi avaliada por meio de estimativa visual, sempre realizada por um funcionário previamente treinado.ResultadosOs dados de RLC ainda são preliminares, sendo que ainda não foram definidos para o tratamento de 95%. Esses dados indicam que a RLC do intervalo fixo de 30 e 45 dias tende a ser maior do que o de 90% de interceptação luminosa. Com relação à altura do dossel, os valores se apresentaram de maneira semelhante para os três genótipos, sendo que o tratamento de 30-45 dias apresentou as menores alturas (média: 61,70 cm), seguido de 90% (média: 63,20 cm) e 95% (média: 68,52 cm). A cobertura vegetal viva comportou-se de maneira crescente nos intervalos 90%, 30-45 dias e 95% (57%, 58,5% e 64%, respectivamente).ConclusãoOs principais dados para elaboração de recomendações de manejo foram obtidos na primeira fase do projeto, porém, a consolidação dos dados morfológicos ao fim das avaliações levará a um refinamento das informações acerca dos genótipos, que até então indicam o manejo em 95% de interceptação luminosa. 

Biografia do Autor

  • Gustavo Adolpho Maranhão Aguiar
    Graduando em Zootecnia/UENF.
  • Hernán Maldonado Vásquez
    Professor do LZNA/CCTA/UENF
  • Lucival da Souza Júnior
    Doutorando em Ciência Animal/UENF.