O lugar da negritude nas políticas do Estado brasileiro: faces persistentes de uma presente ausência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19180/1809-2667.v22nEspecial2020p834-850

Palavras-chave:

Negritude, Racismo estrutural e institucional, Mito da democracia racial, Estado brasileiro

Resumo

O presente artigo retoma apontamentos sobre a formação social brasileira no que se refere à relação entre o Estado e a população negra, considerando os traços da heteronomia, autoritarismo e violência sistemática conferidos a esse segmento no Brasil. Apresenta como tal face e se reedita na particularidade do país como condição sine qua non para a relação de dependência e subordinação ao grande capital mundial. Evidencia a funcionalidade do mito da democracia racial que falseia a condição de cidadania dessa parcela da sociedade por meio do (não) acesso aos direitos e políticas públicas. Considera as permanências e a busca de rupturas que possibilitem o tensionamento do Estado na direção da superação do racismo, seus desafios e limites na superação da sociedade de classes.

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Biografia do Autor

  • Maria Helena Elpidio, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória/ES
    Doutora em Serviço Social pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2015). Professora adjunta do departamento de Serviço Social da Universidade Federal do Espírito Santo e do Programa de Pós-graduação em Política Social da Universidade Federal do Espírito Santo – Vitória/ES – Brasil. E-mail: lenaeabreu@gmail.com.  

Publicado

31-12-2020

Edição

Seção

Dossiê Temático: "Violência de Estado e política social"

Como Citar

O lugar da negritude nas políticas do Estado brasileiro: faces persistentes de uma presente ausência. Revista Vértices, [S. l.], v. 22, n. Especial, p. 834–850, 2020. DOI: 10.19180/1809-2667.v22nEspecial2020p834-850. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/15837.. Acesso em: 29 mar. 2024.