O lugar da negritude nas políticas do Estado brasileiro: faces persistentes de uma presente ausência
DOI:
https://doi.org/10.19180/1809-2667.v22nEspecial2020p834-850Palavras-chave:
Negritude, Racismo estrutural e institucional, Mito da democracia racial, Estado brasileiroResumo
O presente artigo retoma apontamentos sobre a formação social brasileira no que se refere à relação entre o Estado e a população negra, considerando os traços da heteronomia, autoritarismo e violência sistemática conferidos a esse segmento no Brasil. Apresenta como tal face e se reedita na particularidade do país como condição sine qua non para a relação de dependência e subordinação ao grande capital mundial. Evidencia a funcionalidade do mito da democracia racial que falseia a condição de cidadania dessa parcela da sociedade por meio do (não) acesso aos direitos e políticas públicas. Considera as permanências e a busca de rupturas que possibilitem o tensionamento do Estado na direção da superação do racismo, seus desafios e limites na superação da sociedade de classes.Downloads
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