https://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/issue/feedRevista Vértices2022-05-06T12:58:57-03:00Inez Barcellos de Andradeessentia@iff.edu.brOpen Journal Systems<p>A revista Vértices constitui-se numa publicação periódica técnico-científica quadrimestral MULTIDISCIPLINAR publicada pela Essentia Editora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense), que tem por finalidade publicar ARTIGOS ORIGINAIS, DE REVISÃO e DOSSIÊS TEMÁTICOS sobre temas em Educação, Sociologia e Serviço Social. Devido ao seu aspecto MULTIDISCIPLINAR aceita, também, contribuições de outras áreas do conhecimento como Engenharias, Ciências Agrárias, Filosofia, Letras e Linguística. A partir do v.17 n.2, a revista passou a estar disponível exclusivamente no formato eletrônico on-line em <em>Open Access</em>. Publica, após processo de avaliação por pares (duplo-cego), contribuições inéditas nos idiomas português, espanhol e inglês. O público-alvo é composto de discentes dos cursos de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisadores e interessados nas temáticas que abrangem o escopo da revista Vértices. Este periódico não cobra taxas dos autores nem de suas instituições para a submissão, processamento e publicação de artigos.<br><br>ISSN versão eletrônica: 1809-2667 / ISSN versão impressa: 1415-2843 (até o v.17 n.1)</p>https://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/17113Editorial (v24n1)2022-05-03T09:36:34-03:00Ana Paula de Castroana.castro@iff.edu.brFernanda Soares Luzfernanda.luz@iff.edu.brInez Barcellos de Andradeiandrade@iff.edu.br2022-04-04T09:14:14-03:00Copyright (c) 2022 Ana Paula de Castro, Fernanda Soares Luz, Inez Barcellos de Andradehttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/17114Editorial do Dossiê Temático (v24n1) 2022-05-03T10:00:16-03:00Adriano Carlos Mouraadriano.moura@iff.edu.brFrancisco Topafranctopa@gmail.comÉrica Luciana de Souza Silvaericavascoprof@gmail.comSolange E. Luisluissolange@hotmail.com<p>.</p>2022-04-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Adriano Carlos Moura, Francisco Topa, Érica Luciana de Souza Silva, Solange E. Luishttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16306A loucura feminina nos romances de Paulina Chiziane como estratégia de resistência2022-05-03T10:30:14-03:00Erica Luciana de Souza Silvaericavascoprof@gmail.com<p>O trabalho a seguir traz um breve estudo sobre como a escritora Paulina Chiziane faz da loucura uma estratégia de resistência observável em quase todas as suas personagens. Aqui a análise se dará sobre Maria das Dores, do romance “O alegre canto da perdiz” (2010), a louca do rio que ousou invadir a margem exclusiva dos homens no rio Licungo e afrontou a todos com sua nudez. Todavia, a análise se dará de forma transversal entre as personagens de outros romances de Chiziane, como Rami, de “Niketche: uma história de poligamia” (2004); Cláudia, de “O sétimo juramento” (2005) e Wusheni, de “Ventos do apocalipse” (1999). O fenômeno da loucura será refletido à luz do texto de Michel Foucault, “A história da loucura na idade clássica” (1978) e o texto “O debate Foucault e Derrida: razões ou desrazões do pensamento” (2017).</p>2022-04-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Erica Luciana de Souza Silvahttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16302"As mulheres do meu pai", um road movie de José Eduardo Agualusa2022-05-03T10:59:13-03:00Renata Flavia da Silvarenataflaviadasilva@gmail.comLucas Silva Marciano dos Santoslucasmarciano@id.uff.br<p>“As mulheres do meu pai”, sexto romance do escritor angolano José Eduardo Agualusa, publicado no ano de 2007, narra duas viagens ocorridas em simultâneo e imbrincadas: a viagem da protagonista Laurentina aos caminhos percorridos por Faustino Manso, seu recém-descoberto pai biológico; e a viagem do narrador, um escritor convidado a fazer um roteiro para um filme, que sonha e delineia a viagem de Laurentina; uma recriação ficcional da viagem realizada pelo próprio Agualusa pela África Austral. Mais que de um exemplo de narrativa de viagens, o presente trabalho objetiva aproximar a obra ao gênero cinematográfico de road movie, destacando mais uma estratégia do autor na composição de seu universo ficcional, já reconhecido pelo uso de estratégias textuais como a sobrevida de personagens, a metaficção, sobretudo em seus aspectos intertextuais, e a adaptação de elementos factuais da história angolana. Para tal, baseamo-nos, primordialmente, nos estudos de Umberto Eco acerca dos “bosques da ficção”; de Shuichi Kato acerca as noções de tempo e espaço; e Linda Hutcheon acerca da metaficção e da adaptação; além de entrevistas e textos jornalísticos que nos auxiliam na compreensão de sua simbiótica construção narrativa.</p>2022-04-04T09:59:29-03:00Copyright (c) 2022 Renata Flavia da Silva, Lucas Silva Marciano dos Santoshttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16312O projeto da Mensagem de Luanda e o seu número de estreia2022-05-03T11:22:10-03:00Francisco Topafranctopa@gmail.com<p>Depois de uma introdução sobre revistas literárias do modernismo e sobre as diferenças entre as europeias e americanas e as de África, o artigo aborda o periódico angolano <em>Mensagem</em>, publicado em Luanda em 1951-1952 pela Associação dos Naturais de Angola. Chamando a atenção para alguns dos aspetos da revista que continuam por estudar, o autor acrescenta algumas informações sobre as dificuldades de impressão do segundo número e revê a avaliação histórica não consensual que tem sido feita do periódico. Isto posto, analisa com algum detalhe o primeiro número, detendo-se no projeto da publicação e nos textos aí incluídos. Em conclusão, reconhece o papel decisivo de <em>Mensagem</em> na rutura com a literatura colonial e na afirmação de uma literatura angolana.</p>2022-04-04T10:08:42-03:00Copyright (c) 2022 Francisco Topahttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16295A PM 44, o microfone, a nação angolana e a voz feminina2022-05-03T12:50:57-03:00Solange E. Luisluissolange@hotmail.com<p>Uma vez conquistado o lugar da nação, a mulher procura o seu lugar na nação. Estas posições serão retratadas através da voz de Deolinda Rodrigues, guerrilheira do maquis e de Eva Rap Diva, <em>rapper</em> angolana. Enquanto a guerrilheira, na luta pela conquista do lugar da nação, silencia a sua voz num diário em prol de uma libertação coletiva, a <em>rapper</em> projecta-a com o microfone, marcando o seu lugar na nação. Ao causar interrupções no discurso dominante, a <em>rapper</em> possibilita novas construções identitárias na nação angolana, que se quer continuamente independente de restritivas amarras engendradas.</p>2022-04-04T10:33:57-03:00Copyright (c) 2022 Solange E. Luishttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16314Ritos de passagem, de Paula Tavares: o lugar da (re)memória na construção de uma dicção poética feminina em Angola2022-05-03T13:42:47-03:00Eliza de Souza Silva Araújoelizaaraujo@id.uff.brAna Ximenes Gomes de Oliveira ximenes06@gmail.com<p><em>Ritos de passagem</em>, livro de estreia de Paula Tavares, inaugura uma nova dicção poética em uma Angola recém livre do domínio português (SECCO, 2011). Ao versar acerca do corpo feminino, Tavares visita a tradição com elementos camponeses e a poética da oralidade, ao mesmo tempo em que inaugura uma fala de um eu erótico feminino que recusa o silêncio colonial (MATA, 2009). Na sua poesia, a memória é articulada como ferramenta de (re)construção de sentido (NOA, 2015). Ocorre um encadeamento de fragmentos onde a poeta inventa sentidos para preencher as fissuras produzidas pela colonialidade, num exercício de articular uma rememória (MORRISON, 2019) poética. Ao construir a partir do corpo, dos frutos e dos ritos, o gênero tangencia a perspectiva e a voz poética apresentada nos textos. O feminino é tratado como conhecimento e o erótico (LORDE, 2007) como via de um entendimento de si e da criatividade que rege a poesia e a vida. Em poemas que dialogam com desenhos simples, de aspecto não finalizado e poucas cores, as partes do todo se conectam produzindo, imagem e poema, unidades textuais que traduzem a angolanidade, o feminino e uma epistemologia própria por onde compreender o corpo, o gênero, a cultura e a sociedade.</p>2022-04-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Eliza de Souza Silva Araújo, Ana Ximenes Gomes de Oliveira https://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16297“No princípio era o verbo”: a escrita de Resistência e identitária nas produções da Casa dos Estudantes do Império 2022-05-03T14:50:18-03:00Lucas Esperança da Costal.esperanca@yahoo.com.br<p>No coração da metrópole, entre os anos de 1944 e 1965, a Casa dos Estudantes do Império (CEI) foi responsável pela formação de uma parte da intelectualidade africana que lutou contra o colonialismo português em África. Personalidades como Amílcar Cabral, Agostinho Neto, entre outros, se transformariam em personagens fundamentais nessa luta contra a opressão. O objetivo deste artigo é analisar alguns poemas produzidos por membros da Casa e que estão compilados nas obras <em>Antologias de Poesia da Casa dos Estudantes do Império</em>, tendo como destaque os escritores angolanos. Ademais, para uma melhor compreensão, faz-se necessária uma contextualização histórica da Casa e do seu papel na formação de uma consciência anticolonial e identitária para esses membros, que ecoaria futuramente em seus países de origem.</p>2022-04-04T10:51:29-03:00Copyright (c) 2022 Lucas Esperança da Costahttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16311Literaturas africanas de língua portuguesa na sala de aula por uma educação pós-colonial2022-05-03T16:22:52-03:00Adriano Carlos Mouraadriano.moura@iff.edu.br<p>Embora a Lei 10.639/03 torne obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira por meio dos conteúdos das áreas de História, Educação Artística e Literatura nas instituições de ensino públicas e privadas da Educação Básica, alunos chegam à graduação desconhecendo a arte, a história e literatura da África, o que significa o descumprimento da referida Lei. Uma das hipóteses para o problema é o fato de a educação brasileira ainda ser moldada por valores herdados da mentalidade colonialista, que tende a apagar o papel dos africanos na construção da nação. Este artigo propõe, portanto, uma reflexão sobre o papel das literaturas africanas de língua portuguesa na construção de uma mentalidade pós-colonial, conceito que norteia teórica e metodologicamente a pesquisa da qual o estudo resulta, e o romance como gênero capaz de possibilitar acesso à cultura e história da África. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e de campo ancorada no trabalho de pesquisadores da crítica pós-colonial.</p>2022-04-04T11:05:27-03:00Copyright (c) 2022 Adriano Carlos Mourahttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16282As tecnologias digitais educacionais nos Institutos Federais de Educação: um pilar à formação integral2022-05-04T13:07:25-03:00Rozane Afonso Pereira Martinsrozane.martins@ifrj.edu.brSeverino Joaquim Correia Netoprofnetoseverino@gmail.com<p>Este artigo é uma revisão de literatura cujo objetivo é provocar uma discussão teórica quanto às possibilidades de facilitar o processo de ensino e de aprendizagem, nos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio, dos Institutos Federais de Educação, a partir da implementação de algumas ferramentas digitais do <em>Moodle</em> favoráveis à Aprendizagem Baseada em Problemas e fomentadoras à interdisciplinaridade, a fim de atenuar as dificuldades de aprendizagem dos conteúdos defasados e facilitar as ações colaborativas à aquisição dos novos saberes propostos aos discentes. Assim, a análise realizada quanto aos pressupostos teóricos sobre a Visão das Tecnologias Digitais Educacionais, os Desafios do Ambiente Virtual de Aprendizagem, as Metodologias Ativas da Aprendizagem Baseada em Problemas, a Interdisciplinaridade e a Formação Integral, mostrou-se exitosa ao processo de desmistificação dos paradoxos em torno da perspectiva de integração curricular e na quebra da realidade paradigmática da educação utilitarista que, historicamente, tem condicionado os discentes de Cursos Técnicos ao conhecimento seriado e fragmentado por disciplinas, sem o acesso total à educação plural e globalizada de sua realidade que lhes conduzissem à autonomia e à formação integral.</p>2022-04-04T11:18:50-03:00Copyright (c) 2022 Rozane Afonso Pereira Martins, Severino Joaquim Correia Netohttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16184A autoavaliação institucional e sua contribuição para as tomadas de decisões democráticas2022-05-04T13:32:28-03:00Thiago Elias de Sousathiagoesousa10@gmail.comNelson Lambert-de-Andraden.lambert@uol.com.br<p>Este artigo aborda o tema da autoavaliação institucional a partir do uso dos relatórios elaborados por uma Comissão Própria de Avaliação como instrumento de apoio para as tomadas de decisões democráticas de uma Instituição de Educação Superior privada, localizada na região sul do estado de Minas Gerais. O objetivo desta pesquisa foi analisar como os relatórios de autoavaliação do triênio 2015-2016-2017 contribuíram para a construção do Plano de Desenvolvimento Institucional 2019-2023. Trata-se de uma revisão de literatura e documental, de abordagem qualitativa, do tipo descritiva. Os resultados obtidos demonstram que a gestão da instituição utiliza os relatórios de autoavaliação como instrumento de apoio às tomadas de decisões democráticas na construção do Plano de Desenvolvimento Institucional e para a realização de ações acadêmico-administrativas de acordo com os apontamentos efetuados pela comunidade universitária na autoavaliação. No fim, constata-se a existência de uma gestão democrática no processo de autoavaliação institucional realizado pela Instituição de Educação Superior privada.</p>2022-04-04T11:24:50-03:00Copyright (c) 2022 Thiago Elias de Sousa, Nelson Lambert-de-Andradehttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16283A qualidade do Ensino Médio Integrado frente à reforma pela Lei 13.415/172022-05-04T14:30:37-03:00Juliano Gomes da Silvajulianogsilva@yahoo.com.brFrancisco Frederico Pelinson Arantesfrederico.arantes@ifsudestemg.edu.br<p>O Ensino Médio Integrado obteve conquistas, como o Decreto 5.154/04, que o instituiu, a Lei 11.892/08 de criação dos Institutos Federais e a Resolução n° 6 do Conselho Nacional de Educação, com diretrizes curriculares dessa modalidade. Entretanto, a atual reforma do Ensino Médio, Lei 13.415/17, pode prejudicar tal modalidade separando a Educação Profissional da Básica, reduzindo carga horária propedêutica e eliminando disciplinas de Humanas. Diante desse cenário, buscou-se neste trabalho defender a qualidade do Ensino Médio Integrado, no seu formato atual como educação básica e profissional indissociáveis e formação omnilateral, levantando seus possíveis diferenciais para carreira, formação continuada e cidadania, junto a egressos que atuam na indústria petrolífera no norte do estado do Rio de Janeiro. Verificou-se que das 209 pessoas que acessaram o questionário aplicado, 129 responderam e consideraram essa modalidade um diferencial para: o mundo do trabalho (79,1%); base geral e científica (71,3%); busca do ensino superior na área (59,7%) e consciência cidadã (45,7%). Esses resultados reforçam a importância e qualidade do Ensino Médio Integrado enquanto formação indissociável e omnilateral, que reflete positivamente na vida dos seus egressos.</p>2022-04-04T11:29:59-03:00Copyright (c) 2022 Juliano Gomes da Silva, Francisco Frederico Pelinson Aranteshttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/16284Determinação dos parâmetros da equação de Antoine para o Metano e o Álcool Isopropílico utilizando a Evolução Diferencial2022-05-04T15:44:23-03:00Ademilton Luiz Rodrigues de Souzaademiltonluiz@gmail.comDaniel Gomes Ribeirodaniel.ribeiro@cefet-rj.brLeonardo de Souza Grigorioleonardo.grigorio@cefet-rj.brVitor Salles Bittencourt Munizvitor_sbm@hotmail.comIgor Meirelles Martinsigor.mm09@hotmail.com<p>A Evolução Diferencial é um método de otimização, da classe dos Algoritmos Evolucionários, inspirado em princípios da evolução biológica e utiliza-se dos operadores de mutação, cruzamento e seleção dos indivíduos de uma mesma população para realizar a busca pela solução ótima. Alguns modelos termodinâmicos, como a equação de Antoine, relacionam a pressão de vapor saturado com a temperatura através de uma relação matemática analítica. Neste artigo, foi utilizado o algoritmo da Evolução Diferencial na determinação dos coeficientes da equação de Antoine para o Metano e o Álcool Isopropílico a fim de serem comparados com os parâmetros encontrados na literatura. Para tal, foram utilizados dados experimentais disponíveis no Dortmund Data Bank. Foi observado que as previsões de pressão calculadas utilizando os parâmetros obtidos pela Evolução Diferencial apresentaram maior concordância com os dados experimentais quando comparadas com as previsões obtidas através dos parâmetros consultados na literatura.</p>2022-04-04T14:12:04-03:00Copyright (c) 2022 Ademilton Luiz Rodrigues de Souza, Daniel Gomes Ribeiro, Leonardo de Souza Grigorio, Vitor Salles Bittencourt Muniz, Igor Meirelles Martinshttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/15999Análise comparada da ocorrência de Ditassa R.Br. e Minaria T.U.P. Konno & Rapini (Apocynaceae: Asclepiadoideae)2022-05-04T16:53:27-03:00Flávio Antônio Zagotta-Vitalflavio.zagotta@hotmail.com<p>O objetivo deste trabalho foi catalogar as espécies dos gêneros <em>Ditassa</em> e <em>Minaria</em> ocorrentes no município de Lavras. Foi realizada a descrição das espécies, e uma chave de identificação. Uma comparação foi realizada com a ocorrência relatada em outros levantamentos realizados, a fim de se identificar a representatividade dessas espécies no município. O trabalho preconizou a consulta no Herbário ESAL, bem como os herbários SPF, HUEFS, JBRJ, NY e UEC, que apresentavam coletas para o município de Lavras. Os resultados do presente estudo foram também comparados com outros cinco estudos realizados, através da análise hierárquica de agrupamento (Two-way Cluster). Foram encontradas cinco espécies: <em>Ditassa eximia</em>, <em>D. lenheirensis</em>, <em>D. mucronata</em>, <em>Minaria acerosa</em> e <em>M. cordata</em>. Quanto ao grau de endemismo, <em>M. cordata </em>ocorreu apenas em Lavras, sugerindo que essa espécie possa ser endêmica do local. A maior similaridade ocorre entre Lavras e a Cadeia do Espinhaço. Mesmo Lavras apresentando uma extensão territorial reduzida, a diversidade dos táxons em questão foi considerável, revelando uma espécie de ocorrência limitada para a região.</p>2022-04-04T15:28:59-03:00Copyright (c) 2022 Flávio Antônio Zagotta-Vitalhttps://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/15990Caracterização de bactérias ácido láticas autóctones de Bom Jesus do Itabapoana/RJ: ação antagonista contra Listeria monocytogenes e provas bioquímicas2022-05-06T12:58:57-03:00Layne Gaspayme da Silvalayne.gaspayme67@gmail.comDaniel Saraiva Lopesdanielsaraiva15.ds@gmail.comPaula Aparecida Martins Borges Bastospabastos@iff.edu.br<p>Bactérias Ácido Láticas (BAL) são utilizadas na elaboração de produtos lácteos e fermentados industriais ou artesanais, e apresentam uma vasta diversificação, podendo influenciar na caracterização dos produtos e na garantia da segurança do alimento. O presente trabalho visa isolar e caracterizar BAL autóctones de Bom Jesus do Itabapoana/RJ, oriundas de leite cru e queijo frescal artesanal, verificando seu potencial antagônico frente a <em>L. monocytogenes</em>, de produção de diacetil e o perfil de lactofermentação. Para o isolamento foram utilizados os meios MRS e M17, incubados a 37 ºC e 30 ºC por 48 h, respectivamente. Dez cepas que apresentaram características para BAL foram avaliadas quanto à ação antagônica frente ao patógeno, à produção de diacetil e ao perfil de lactofermentação. Sete delas apresentaram ação antagonista, produção de diacetil e lactofermentação do tipo caseoso, enquanto três não apresentaram ação antagônica e produção de diacetil, porém uma manteve o tipo de lactofermentação caseoso e duas apresentaram o tipo gelatinoso.</p>2022-04-04T15:36:28-03:00Copyright (c) 2022 Layne Gaspayme da Silva, Daniel Saraiva Lopes, Paula Aparecida Martins Borges Bastos