Fenotipagem de sorgo sacarino para tolerância ao estresse hídrico por meio de características morfológicas

Autores

  • Luciano Rezende Moreira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) campus Bom Jesus do Itabapoana/RJ
  • Rafael Silva Ramos dos Anjos Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa/MG
  • Jardélcio Damião Carvalho Ervilha Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG
  • Juliana Gonçalves Vidigal Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) campus Bom Jesus do Itabapoana/RJ
  • Paulo Henrique Coutinho Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG
  • Glauco Vieira Miranda Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG

DOI:

https://doi.org/10.5935/1809-2667.20140033

Palavras-chave:

Sorgo sacarino, Análise de raízes, Déficit hídrico

Resumo

Objetivou-se, com este trabalho, identificar as cultivares de sorgo sacarino que apresentam maior tolerância à seca e discriminar fenotipicamente as características morfológicas radiculares desses genótipos para ambientes com déficit hídrico. As cultivares (Rio, Ramada, BRS 501 e BRS 506) foram submetidas a dois tratamentos (Ambientes). O primeiro foi composto por um ambiente denominado água irrestrita (AI) -37,5 kPa e o segundo ambiente com restrição hídrica denominado água restrita (AR), com uma pressão matricial dez vezes menor que a do tratamento AI, ou seja, -375 kPa. A diferença entre o peso ideal do tratamento e o peso observado no vaso, antes de ser irrigado ,comparado a um vaso idêntico aos respectivos tratamentos sem a planta, forneceu aevapotranspiração da cultivar nesse período. As raízes foram analisadas pelo sistema WinRhizo, de modo a se obter as seguintescaracterísticas estudadas: comprimento, volume, área superficial, área projetada e diâmetro de raiz. A análise de variância para todas as características avaliadas mostrou não haver interação (P > 0,05) entre genótipo e ambiente. Isoladamente, também não foi observada variação (P > 0,05) nos genótipos e nos ambientes avaliados para as características em questão, com exceção do diâmetro de raiz. Neste sentido, observou-se que o diâmetro das raízes foi maior (P < 0,05) quando as plantas foram submetidas a condições de maior estresse de seca (AR). Conclui-se que as cultivares não apresentaram características significativamente distintas nos ambientes contrastantes o que pode ser em razão de serem muito tolerantes ao estresse imposto, pelo estádio fenológico avaliado ter sido muito inicial ou pelo estresse ter tido pouca intensidade para gerar atividades distintas nas cultivares.

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Biografia do Autor

  • Luciano Rezende Moreira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) campus Bom Jesus do Itabapoana/RJ
    Doutor em Fitotecnia (UFV). Professor do Instituto Federal Fluminense - Campus Bom Jesus do Itabapoana. Brasil. E-mail: lmoreira@iff.edu.br.
  • Rafael Silva Ramos dos Anjos, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa/MG
    Graduando em agronomia (UFV). Brasil. E-mail: rsr.anjos@gmail.com.
  • Jardélcio Damião Carvalho Ervilha, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG
    Engenheiro Agrônomo. Brasil. E-mail: jardelcioervilha@gmail.com.
  • Juliana Gonçalves Vidigal, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense) campus Bom Jesus do Itabapoana/RJ
    Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Professora do Instituto Federal Fluminense - Campus Bom Jesus do Itabapoana. Brasil. E-mail: jvidigal@iff.edu.br.
  • Paulo Henrique Coutinho, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG
    Mestre em Fitotecnia (UFV). Brasil. E-mail: coutinhoph@gmail.com.
  • Glauco Vieira Miranda, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG
    Doutor em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal de Viçosa. Professor da Universidade Federal de Viçosa. Brasil. E-mail: glaucovmiranda@gmail.com.

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Publicado

10-02-2015

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Fenotipagem de sorgo sacarino para tolerância ao estresse hídrico por meio de características morfológicas. Revista Vértices, [S. l.], v. 16, n. 3, p. 87–95, 2015. DOI: 10.5935/1809-2667.20140033. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/1809-2667.20140033.. Acesso em: 19 abr. 2024.

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