As Escolas de Aprendizes Artífices e o Ensino Profissional na Velha República

Autores

  • Luiz Claudio Gonçalves Gomes CEFET Campos

DOI:

https://doi.org/10.5935/1809-2667.20030019

Palavras-chave:

Ensino profissional, História da educação, Escolas de Aprendizes Artífices

Resumo

O presente artigo trata da preocupação com a preservação da infância como futura riqueza da nação sob o discurso econômico e político de proteção à criança carente, abandonada ou delinqüente. Neste artigo resgata-se a história das várias tentativas de criação de instituições de confinamento, polidas nos moldes e valores burgueses para a formação do caráter da criança dentro da ética do trabalho, até as Escolas de Aprendizes Artífices, em seus vários momentos e controvertidos resultados.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Luiz Claudio Gonçalves Gomes, CEFET Campos
    Professor de Design Gráfico do CEFET Campos. Mestre em Educação – UFF.

Referências

BOCCHETTI, Paulo. Das escolas de ofício no Brasil ao projeto CEFET. Formação profissional no Brasil. Werner Markert (Org.). Rio de Janeiro: Edições Paratodos, 1997. p 144-159.

BRANDÃO, Marisa. Da arte do ofício à ciência da indústria: a conformação do capitalismo industrial no Brasil vista através da educação profissional. sd. (mimeo).

BRASIL. Leis, Decretos. Decreto 7.566, de 23 de setembro de 1909.

CUNHA, Luiz Antonio. As escolas de aprendizes artífices e a produção manufatureira. Revista da Faculdade de Educação. UFF, Niterói, ano 10, nº 1-2, janeiro/dezembro 1983.

CUNHA, Luiz Antonio. Antecedentes das escolas de aprendizes artífices: o legado imperial/escravocrata. Revista da Faculdade de Educação. UFF, Niterói, v. 11, nº 2, jul./dez., 1984. p. 47-66.

CUNHA, Luiz Antonio. O ensino de ofícios nos primórdios da industrialização. São Paulo: Editora UNESP, Brasília (DF): Flacso, 2000.

CUNHA, Luiz Antonio. O ensino industrial-manufatureiro no Brasil: origem e desenvolvimento. Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais Sede Acadêmica Brasil Programa: Co-Edições Convênio: ABC/MTE/SEFOR - FLACSO/Brasil (1999-2000) Coleção Políticas Públicas de Trabalho, Emprego e Geração de Renda [Disponível na internet] s/d.

FETTERMAN, Waldomiro. A evolução das escolas de aprendizes artífices. Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Rio de Janeiro, (93): maio, 1942, 61-72.

FONSECA, Celso Suckow da. História do ensino industrial no Brasil. 2º. volume. Rio de Janeiro, 1962.

FRANCO, Maria Ciavatta. A escola do trabalho: história e imagens. Tese de concurso para Professor Titular de Educação e Trabalho. Faculdade de Educação – UFF: Niterói (RJ), 1993.

LÜDERITZ, João. Relatório. Apresentado a Miguel Calmon Du Pin e Almeida, Ministro da Agricultura, Indústria e Comércio. Rio de Janeiro: Oficinas Gráficas da Lito - Tipografia Fluminense, 1925.

QUELUZ, Gilson. Concepções de ensino técnico na República Velha (1909-1930). Curitiba: Cefet-Paraná, 2000.

RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar (1890-1930). São Paulo: Paz e Terra, 1987.

RELATÓRIO DO DIRETOR do Asylo dos Meninos desvalidos ao Diretor Geral da Instrução Pública do Município da Corte, Sr. Conselheiro Barão de São Félix, em junho de 1876.

SOARES, Manoel de Jesus A. As escolas de aprendizes artífices – estrutura e evolução. Forum Educacional. Rio de Janeiro: FGV/IESAE. Ano 6 nº 2 out/dez 1982, p. 58-92.

Downloads

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

As Escolas de Aprendizes Artífices e o Ensino Profissional na Velha República. Revista Vértices, [S. l.], v. 5, n. 3, p. 53–80, 2010. DOI: 10.5935/1809-2667.20030019. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/1809-2667.20030019.. Acesso em: 26 abr. 2024.